O presidente do Rwanda , Paul Kagame, culpou a inação da comunidade internacional pelo genocídio de 1994 no seu país
Kagame falava numa cerimónia a assinalar o genocídio em que cerca de 800.000 mil pessoas esmadoramente tutsis foram mortas por extremistas apoiados pelo governo.
Kagame liderou eventos comemorativos sombrios na capital, Kigali em que participaram visitantes estrangeiros incluíndo ma delegação americanaa liderada pelo antigo presidente Bill Clinton, que ocupava a Casa Branca durante o genocídio, e o presidente israelita Isaac Herzog.
Bill Clinton ao centro nas cerimónias de hoje
Os massacres tiveram início quando um avião que transportava o então presidente Juvénal Habyarimana, um hutu, foi abatido sobre Kigali. Os tutsis foram responsabilizados por derrubar o avião e matar o presidente. e tornaram-se alvos de massacres liderados por extremistas hutus que duraram mais de 100 dias.
Alguns hutus moderados que tentaram proteger membros da minoria tutsi também foram mortos.
Joe Biden envia mensagem
O presidente dos Estados Unidos Joe Biden disse que os Estados Unidos “estão
estão ao lado do povo do Ruanda na sua dor” e “honram as vítimas que morreram sem sentido e os sobreviventes que reconstruíram corajosamente as suas vidas”.
“Elogiamos todos os ruandeses que contribuíram para os esforços de reconciliação e justiça, esforçando-se para ajudar a sua nação a curar as suas feridas, curar o seu trauma e construir uma base de paz e unidade”, disse Biden numa declaração emitida hoje.
“Nunca esqueceremos os horrores daqueles 100 dias, a dor e a perda sofridas pelo povo do Ruanda, ou a humanidade partilhada que nos liga a todos, que o ódio nunca poderá superar”, acrescentou.