Juízes moçambicanos advertem para corrupção na eleição do Conselho Superior da Magistratura Judicial

Há suspeitas de favorecimento

Juízes Conselheiros do Tribunal Supremo de Moçambique denunciam uma suposta falta de ética e da moralidade por parte de alguns membros da comissão eleitoral que vai dirigir o processo de eleição de novos membros do Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ).

Your browser doesn’t support HTML5

Juízes moçambicanos advertem para corrupção na eleição do Conselho Superior da Magistratura Judicial

Através de uma carta que já chegou ao Tribunal Supremo, os juízes denunciam várias questões que, segundo dizem, constituem violação a ética.

Num dos casos apontam o antigo Procurador-Geral da República, Joaquim Madeira, que na qualidade de Juiz Conselheiro do Tribunal Supremo, preside o júri que vai eleger os novos membros do CSMJ.

Ele é pai da juíza Virgínia Madeira, uma das candidatas, e, por isso, os subscritores suspeitam que possa surgir favorecimentos.

Outro caso envolve a juíza Célia Brazão, que alegadamente manifesta a intenção de ser eleita, mesmo fazendo parte da comissão eleitoral.

O presidente do Tribunal Supremo, Adelino Muchanga, confirma ter recebido a denúncia na sexta-feira, 5, e garante que tudo será feito para garantir a transparência no processo.