O regresso do antigo chefe da Armada da Guiné-Bissau José Américo Bubu Na Tchuto às estruturas das Forças Armadas, depois de ter condenado nos Estados Unidos por tráfico de droga, está nas mãos do Presidente da República.
Num encontro ontem com José Mário Vaz, Na Tchuto manifestou a sua disponibilidade para regressar ao exército e ajudar o país.
Na opinião do jurista guineense, Luís Peti, a interpretação que se pode fazer das declarações de José Américo Bubu Na Tchuto, em como a sua reintegração nas Forças Armadas dependerá da decisão do Presidente da Republica, vai no sentido de que o antigo chefe militar pode, sim, voltar às estruturas das Forças Armadas, mas não às funções que desempenhava antes de ser preso .
“Enquanto Chefe de Estado-maior da Armada, foi exonerado e o lugar ficou vago, tendo para estas funções sido nomeada uma nova figura. Agora, por ser um condenado, pode sim voltar às estruturas militares, porque na altura em foi preso estava em activo, mas noutras funções”, explicou Peti, admitindo que poderá esperar pela reforma.