O juiz do Tribunal Provincial de Luanda decidiu pela transferência do processo de julgamento dos presumíveis assassinos de Cassule e Kamulingue para o Supremo Tribunal pelas razões já conhecidas: um dos acusados, o chefe dos Serviços de Inteligência de Luanda Antonio Gamboa Vieira Lopes foi promovido ao grau de general, enquanto preso.
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Por ser agora general, o Tribunal Provincial ficou incompetente para o julgar e como o processo é único o referido general e todos os outros acusados a serem julgados por um tribunal competente para o caso.
O advogado dos familiares das vitimas David Mendes acredita que este acto vai retardar ainda mais este processo dada a complexidade do caso: "O juiz que receber o caso vai ter que ler, estamos a falar de um processo com mais de de seis volumes, então tudo vai depender do juiz do Supremo que terá o timming para o fazer mas eu não acredito que este processo ainda este ano volte para ser julgado"
O cepticismo do advogado dos familiares dos dois activistas cívicos assassinados em 2012, um ano depois a PGR divulgou os suspeitos do crime, de um julgamento que começou há uma semana e que passa agora à responsabilidade do Tribunal Supremo.