Teve início nesta quarta-feira, 5, na cidade do Dundo, capital da província diamantífera da Lunda Norte, o julgamento de cinco membros do Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe, acusados do crime de assuada e de tentativa de assassinato de um agente da Polícia Nacional .
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O julgamento dos cidadãos Rui Lucas, André Zende, Zeca Samuimba, Acoríntio Cajiji e Cazenga Manuel estava inicialmente marcado para o passado dia 8 de Junho, mas foi adiado por alegadas razões de logística.
O defensor dos acusados, Sebastião Assureira, insiste em como as acusações que pesam sobre os seus constituintes “foram fabricadas” e garante que, em contrapartida, vai pedir ao juiz a abertura de um processo contra os agentes que participaram nas detenções por haver indícios de que os mesmos cometeram crimes de agressão contra os detidos e se apossaram de alguns dos seus bens.
Os cinco activistas da Lunda Norte, que são ainda acusados de terem destruído e queimado uma esquadra policial, foram detidos depois de terem participado numa tentativa de manifestação, no dia 4 de Janeiro, que visava exigir os seus direitos à autonomia.
Este é o segundo julgamento de activistas do Movimento do Protectorado da LundaTchokwe em menos de duas semanas.