O Presidente angolano afastou o Conselho de Administração da Sonangol e nomeou novos dirigentes, revela uma nota da Casa Civil divulgada nesta quarta-feira, 8.
A decisão acontece um dia depois do encontro entre João Lourenço e responsáveis dos sectores do Petróleo e das Finanças, que concluiu que a crise de combustíveis deveu-se à falta de comunicação entre os diversos intervenientes no processo.
No encontro estiverem presentes os ministros dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Azevedo, Energia e Águas, João Baptista Borges, e Finanças, Archer Mangueira, bem como o governador do BNA, José de Lima Massano, e o Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Carlos Saturnino.
Veja Também Oposição angolana contesta justificação do Governo sobre falta de combustíveis“São exoneradas todas as entidades que integram o Conselho de Administração da Sinangol-EP, para o qual haviam sido nomeados através dos decretos presidenciais de 15 de Novembro de 2017 e 12 de Janeiro de 2018”, lê-se na nota que, noutro decreto, nomeia para a Presidência do Conselho de Administração Sebastião Pai Querido Gaspar Martins, até agora, administrador executivo.
Entretanto, mantêm-se Luís Ferreira do Nascimento José Maria e Baltazar Agostinho Gonçalves Miguel.
Veja Também Benguela aguarda pelas "soluções" do Governo à crise de combustívelOs novos administradores executivos nomeados são António de Sousa Fernandes, Jorge Barros Vinhas, Josina Marília Ngongo Mendes Baião e Osvaldo Salvador de Lemos Macaia.
Os administradores não executivos mantiveram-se, ou seja, André Lelo, José Gime, Lopo Fortunato Ferreira do Nascimento e Marcolino José Carlos Moco.