O ministério angolano do Interior de veio, esta semana, a público por via de um comunicado, reanimar as hostes familiares e do maior partido na oposição, sobre o impasse que se instalou, sobre a exumação dos restos mortais do líder fundador da UNITA, 16 anos depois da sua morte em combate.
Jonas Savimbi teria completado no passado dia 3 deste mês 84 anos de idade.
Por ocasião do seu aniversário a UNITA dirigiu duras críticas ao comportamento do governo angolano, por não entregar os restos mortais do seu líder fundador, insistindo em mantê-lo preso, e deste modo impedindo a realização de um funeral condigno.
Entretanto, o ministério do Interior voltou a manifestar a sua disponibilidade de continuar a tratar do assunto, nos termos da orientação política do Executivo e dos resultados dos encontros mantidos com a direcção da UNITA.
E o ponto mais alto desta orientação foi o encontro que juntou João Lourenço e Isaias Samakuva, onde foi assumido o compromisso de entrega de restos mortais de Jonas Savimbi ainda este ano.
Após o encontro com João Lourenço, o presidente da UNITA disse que, paralelamente a questão da exumação que inclui no quadro da reconciliação nacional, será essencial a inserção de viúvas no processo de pensões ou de reforma dos antigos militares, para reduzir as suas dificuldades.
Isaias Samakuva não deu detalhes sobre o conteúdo do comunicado do ministério do Interior, mas deixou claro que tudo que foi dito não é verdade, a julgar pelos documentos que foram submetidos ao governo do antigo presidente José Eduardo dos Santos.
Para falar sobre o assunto, ouvimos o presidente da UNITA, Isaias Samakuva;o deputado Joaquim Nafoia; e o analista político Olivio Kilumbo:
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