O jovem moçambicano acusado de participação no assalto a jornalistas da televisão pública sul-africana SABC há cerca de três semanas em Joanesburgo e suspeito de envolvimento em outros crimes na África do Sul, compareceu hoje a tribunal.
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Pascoal Junior e seus três amigos compareceram nesta Quinta-feira no tribunal judicial de Joanesburgo, mas o caso de assalto a equipa da SABC foi adiado para proxima segunda-feira, para dar tempo a investigações de suspeitas de participação de jovem moçambicano em outros casos de crime. O juiz da secção do tribunal que lida com o caso não aceita filmagens no interior.
Este é o segundo adiamento desde que os quatro jovens, um moçambicano, um bengal e dois zimbabueanos foram detidos há duas semanas.
O primeiro adiamento foi solicitado pelos acusados que queriam interpretes das linguas Shangana, Bengal e Ndebele.
No próximo Domingo, 29, o jovem mocambicano vai estar numa parada de observação de assaltantes.
A equipa de jornalistas da SABC foi assaltada pouco de transmissao em directo de hospitalizacao do Presidente zambiano em Joanesburgo. As camaras estao a rolar e tudo foi fimado.
O video do assalto foi visto por mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo.
A polícia ficou embaraçada e lançou uma frenética campanha de caça ao homem, prometendo 100 mil rands, cerca de 8.330 dólares americanos.
Dois dias depois os assaltantes foram apanhados juntamente com o comprador dos telemóveis e computador roubados.
A esposa do jovem moçambicano considera que o seu marido é inocente, apesar de que as imagens mostram as caras dos assaltantes. Ela diz que o seu marido apenas comprou os produtos roubados, facto considerado crime na África do Sul.