Jovens condenados por terrorismo em liberdade condicional

Eles tinham cumprido metade da pena

Soltura decorre de um pedido de João Lourenço para a justiça agilizar o processo

Os quatro jovens angolanos condenados pelo Tribunal Provincial de Luanda, em Novembro de 2017, a três anos de cadeia por organização terrorista e fidelidade ao grupo extremista Estado Islâmico foram postos em liberdade condicional nesta semana.

A confirmação foi dada à VOA nesta sexta-feira, 25, pelo advogado de defesa, Sebastião Assurreira, quem assegurou que a sua libertação decorreu do pedido de soltura por terem cumprido mais de metade da pena e da intervenção do Presidente João Lourenço.

“Nós pedimos a liberdade condicional pelo facto de terem cumprido mais de metade da pena e o camarada Presidente, na reunião que teve com a sociedade civil, o Dr. Salvador Freire (da Associação Mãos Livres) manifestou essa preocupação e ele pediu ao ministro da Justiça e dos Direitos Humanos que agilizasse o processo de libertação dos mesmos”, explicou Assurreira.

O advogado indicou que encontram-se em bom estado de saúde, embora nos últimos dias Lando José tenha estado internado no hospital-prisão.

Angélico da Costa, Joel Paulo, Bruno dos Santos e Lando José devem cumprir ainda cerca de 10 meses em liberdade condicional.

Outros dois acusados na altura, Dala Camueji e Ana Kieto, foram considerados inocentes.

Os quatro foram presos em 2016 e condenados a 24 de Novembro de 2017 terrorismo e de fidelidade ao grupo Estado Islâmico.

Ouça a entrevista com o advogado Sebastião Assurreira:

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