O Presidente angolano afirmou que as eleições de 23 de Agosto constituem a prova de que "as sementes lançadas à terra estão a germinar e de que o povo angolano vai, de certeza, colher bons frutos, a médio prazo".
Num almoço nesta quarta-feira, 16, com membros do Governo e da Presidência da República, durante a último reunião do Conselho de Ministros, José Eduardo dos Santos discorreu sobre as acções do Governo, com especial destaque para o que considerou uma estratégia adoptada “em tempo oportuno” para fazer face à crise, com vista a se iniciar "um novo ciclo económico de estabilidade, não dependente do petróleo, como principal fonte de receita fiscal e de exportações do país".
Santos discorreu mais uma vez sobre a descentralização da economia e a necessidade de se “adequar aos novos tempos”, visando encontrar soluções para ultrapassar os problemas mais prementes e da adaptação às contingências objectivas dos contextos internos e externos.
O Chefe de Estado que, desse forma, se despediu como tal dos membros do Governo agradeceu o seu apoio "inestimável" porque, como disse, “souberam colocar à disposição do país as vossas capacidades, aptidões, conhecimentos e vontade de triunfar, assumindo com responsabilidade e sentido de Estado, os deveres de que estão incumbidos pela lei e pela Constituição da República".
Antes de considerar que “as sementes estão lançadas” e que irão germinar com as eleições de 23 de Agosto, José Eduardo Santos considerou que o seu Governo deixa um país estável "política e socialmente", apesar da crise económica.