Joe Biden anuncia pacote com 500 sanções contra entidades russas

Presidente Joe Biden (cen) reúne-se com a viúva de Alexei Navalny, Yulia (dir), e a filha, Dasha (esq), na Califórnia, 22 fevereiro 2024

As sanções têm como alvo indivíduos ligados à prisão de Navalny, bem como o setor financeiro da Rússia, a base industrial de defesa e redes de aquisição de equipamentos.

O Presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou nesta sexta-feira, 23, um pacote de 500 novas sanções contra Moscovo, na véspera do segundo aniversário da invasão da Ucrânia pela Rússia e uma semana depois da morte do líder da oposição, Alexey Navalny.

As sanções têm como alvo indivíduos ligados à prisão de Navalny, bem como o setor financeiro da Rússia, a base industrial de defesa, as redes de aquisição de equipamentos e os evasores de sanções em vários continentes.

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Na morte de Alexei Navalny

“Elas garantirão que Putin pague um preço ainda mais alto pela sua agressão no exterior e pela repressão interna”, disse Biden num comunicado.

Ontem, o Presidente reuniu-se com a viúva de Navalny, Yulia Navalnaya, e a sua filha, Dasha, na Califórnia, e elogiou Navalny pela sua “coragem extraordinária e pelo seu legado de luta contra a corrupção e por uma Rússia livre e democrática”.

No anúncio de hoje Biden saudou também a bravura e a determinação dos ucranianos em defender a sua liberdade e o seu futuro.

Na nota, Chefe de Estado sublinhou que “a NATO está mais forte, maior e mais unida do que nunca” e que “a coligação global sem precedentes de 50 países em apoio à Ucrânia, liderada pelos Estados Unidos, continua empenhada em fornecer assistência crítica à Ucrânia e em responsabilizar a Rússia pela sua agressão”.

Joe Biden instou, mais uma vez, a Câmara dos Representantes a aprovar o projeto de lei suplementar bipartidário de segurança nacional, antes que seja tarde demais, já que a Ucrânia está a racionar munições devido à falta de suprimentos, ao mesmo tempo que afasta as forças russas.

A invasão da Ucrânia pela Rússia começou em 24 de fevereiro de 2022.

C/AP, AFP e Reuters