O Presidente dos Estados Unidos a adiou a sua viagem a Angola prevista para 13 a 15 deste mês "a fim de supervisionar os preparativos e a resposta ao furacão Milton, além da resposta contínua aos impactos do Furacão Helene em todo o Sudeste".
Veja Também Amnistia Internacional pede a Biden que advogue pela libertação de ativistasA Casa Branca fez este anúncio nesta terça-feira, 8, sem adiantar uma possível data para a deslocação a Alemanha, inicialmente prevista para começar a 10, e a Angola.
O furacão Milton, de categoria 4, é esperado chegar à Flórida amanhã, 9.
Biden, de 81 anos, deveria ter partido na quinta-feira para a sua viagem de despedida à Alemanha, um aliado fundamental, onde se deveria encontrar com os líderes europeus para reforçar o apoio à luta da Ucrânia contra a Rússia.
Mas partir com a aproximação de um furacão teria representado graves riscos políticos no seu país, apenas 28 dias antes de uma eleição presidencial apertada nos EUA.
O candidato republicano Donald Trump já andou a espalhar desinformação sobre a resposta de emergência de Biden e da vice-presidente Kamala Harris, a candidata democrata a 5 de novembro.
A viagem de Biden fazia parte de uma série de deslocações internacionais que ele tinha planeado nos últimos meses da sua presidência, depois de ter desistido das eleições em julho.
Na Alemanha, Biden deveria ter realizado uma cimeira quadripartida com o chanceler Olaf Scholz, o presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico Keir Starmer e encontrar-se com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.
Também estava prevista uma visita de Estado a Berlim.
O líder norte-americano deveria então supervisionar uma cimeira internacional de maior dimensão dos aliados da Ucrânia na base militar norte-americana de Ramstein, no sudoeste da Alemanha.
Depois da Alemanha, Biden deveria fazer a sua primeira visita, há muito prometida como Presidente, à África subsariana, com a sua deslocação a Angola, país rico em petróleo.
c/ AFP