Angola beneficiou de cerca de 600 milhões de dólares americanos do governo japonês em programas de diversificação da economia, saúde e sustentabilidade social até ao momento.
O embaixador extraordinário e plenipotenciário do Japão em Luanda, Kuniaki Ito, revelou em Malanje, durante o primeiro workshop de lançamento da implementação do Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECOS).
“O governo do Japão faz contribuições principalmente em três áreas, primeiro para a diversificação da economia, em segundo, melhoria do sector sanitário e em terceiro, contribuição para estabilidade social, tanto financeiro como com empresas japonesas através da oferta de tecnologia de alto nível”, confirmou.
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Kuniako Ito, ainda confirmou o financiamento de programas de saúde na província do Moxico.
Por outro lado, a União Europeia vai doar a Angola 210 milhões de euros nos próximos tempos para projectos de desenvolvimento comunitário, incluindo a formação e capacitação dos agentes de desenvolvimento comunitário e social.
A representante da União Europeia em Angola, Suzana Martins, reconheceu a importância do programa para o combate da pobreza, com investimento nas pessoas e descentralização da prestação de serviços, onde os ADECOS são os indispensáveis.
“Com o 11º FED, (Fundo Europeu de Desenvolvimento) serão doados a Angola 210 milhões de euros em projectos de desenvolvimento nos sectores da agricultura sustentável, água e saneamento, ensino e formação técnico-profissional e ensino superior“, disse.
Suzana Martins garantiu que “está previsto no âmbito do programa que visa o fortalecimento da resiliência e da segurança alimentar e nutricional em três províncias do sul de Angola, a saber: Cunene, Huíla e Namibe, a promoção de informação, sensibilização e formação de agentes comunitários”.
O Fundo de Apoio Social (FAS) tem beneficiado nos últimos tempos de doações da União Europeia, e em 30 anos entregou ao executivo angolano cerca de 150 milhões de euros para projectos e programas de desenvolvimento, construção de infra-estruturas de desenvolvimento rural, apoio a educação, saúde e protecção social, abastecimento de água e saneamento, desminagem, boa governação, direitos humanos e outros.
Está previsto que 540 ADECOS formados vão trabalhar numa primeira fase em 18 municípios das províncias do Bengo, Luanda, Lunda-Norte, Malanje, Moxico e Uíge.