O Departamento de Defesa dos Estados Unidos, Pentágono, confirmou que duas bases no Iraque, onde se encontram forças americanas e iraquianas, foram atingidas por mísseis balísticos nesta terça-feira, 7.
A Guarda Revolucionária do Irão assumiu a responsabilidade pelos lançamentos dos mísseis.
Uma das bases é Ain Al-Asad, no oeste do país, visitada no passado pelo Presidente Donald Trump.
Veja Também Irão promete vingar morte de Qassem Soleimani pelos Estados UnidosA agência de notícias iraniana Mehr confirmou o ataque e, mais tarde, outros meios de comunicação confirmaram uma segunda onda de mísseis.
O líder supremo, o Ayatollah Ali Khamenei está no centro de controlo das operações e, segundo a imprensa local, ameaça atacar outras bases americanas na região.
Veja Também Trump ameaça Irão com força "talvez desproporcional"Por agora não há informações sobre vítimas ou danos, mas o Pentágono confirmou que os seus oficiais estão “a avaliar as consequências dos ataques”.
Em nota, reiterou que “está claro que esses mísseis foram lançados do Irão".
Uma fonte militar disse à correspondente da VOA no Pentágono que "o jogo mudou".
Trump reúne equipa de segurança nacional
A porta-voz da Casa Branca, Stephanie Grisham, revelou em comunicado que o Presidente foi informado no momento dos ataques e que de seguida reuniu-se com os seus assessores.
“Estamos cientes dos relatos de ataques às instalações dos Estados Unidos no Iraque. O Presidente foi informado e está a acompanhar a situação de perto em consulta com a sua equipa de segurança nacional”, afirmou Grisham em comunicado.
A rede de televisão pública do Irão adiantou que o ataque é parte da operação de vingança de Teerão, chamada de "Mártir Soleimani", contra a morte do general Qassem Soleimani, morto na semana passada por um ataque aéreo americano no Iraque.
Veja Também "Morte à América", gritaram milhares no funeral de Qassem SoleimaniA base aérea de Ain Al-Assad fica começou a ser usada pelas forças americanas depois da invasão do Iraque por Washington em 2003, serviu de apoio à luta contra o Estado Islâmico e alberga cerca de 1.500 soldados americanos.
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