Agressores invadiram o Parlamento do Irão e um suicida detonou uma bomba no mausoléu doAyatollah Khomeini, em Teerão, nesta quarta-feira, deixando, pelo menos, 12 mortos, num ataque duplo no coração da República Islâmica, informou a imprensa daquele país.
O Ministério de Inteligência iraniano disse que as forças de segurança ainda prenderam uma "equipe terrorista" que planeava um terceiro ataque, sem dar mais detalhes.
O Estado Islâmico reivindicou responsabilidade pelos ataques em comunicado.
Se confirmado, esses seriam os primeiros ataques do grupo muçulmano sunita dentro do país muçulmano xiita.
Os ataques, que tiveram como alvo o Parlamento e o santuário do admirado fundador da República Islâmica, Khomeini, acontecem a menos de um mês depois da reeleição do presidente Hassan Rouhani, um moderado.
Três agressores, um com uma pistola e dois com fuzis AK-47, atacaram o prédio do Parlamento no centro de Teerã, disse o parlamentar Elias Hazrati à televisão estatal.
A emissora estatal Irib informou que um dos autores do ataque detonou um colete suicida, embora algumas outras agências de notícias tenham dito que a explosão pode ter sido causada por granadas lançadas pelos agressores.
A agência de notícias Tasmin disse que há relatos ainda não confirmados de que os agressores fizeram quatro reféns dentro do prédio do Parlamento. Ao menos 7 pessoas morreram e diversas outras ficaram feridas, acrescentou.
Aproximadamente meia hora após o primeiro ataque, os agressores abriram fogo contra o mausoléu do aiatolá Khomeini, que fica apenas alguns quilômetros ao sul, deixando muitos civis feridos, informou a Press TV, o meio de comunicação de língua inglesa do Irã.