Uma equipa de investigadores do Centro Internacional da Batata, com sede em Moçambique, e do Instituto de Pesquisa para Políticas de Saúde HarvestPlus dos Estados Unidos são os vencedores do Prémio Mundial da Alimentação de 2016 anunciado neta terça-feira, 28, nos Estados Unidos.
Maria Isabel Andrade, investigadora cabo-verdiana que há muitos anos trabalha na melhoria da batata alaranjada Centro Internacional da Batata, em Moçambique, é uma doas premiadas, juntamente com os colegas Robert Mwanga e Jan Low.
Os investigadores do Centro Internacional da Batata enriqueceram a polpa da batata doce com vitamina A, de modo a que ela possa resistir a lugares desérticos, além de combater doenças como a cegueira e mortes prematuras de crianças e grávidas.
O produto está a ser usado com sucesso no Rwanda, Burundi, Burkina Faso e Ghana, e já terá sido usado por mais de dois milhões de famílias.
Por seu lado, o investigador Howarth Bouis, do Instituto de Pesquisa para Políticas de Saúde HarvestPlus dos Estados Unidos, foi premiado pelo enriquecimento do arroz com zinco e vitamina A, que está a ser distribuído no sul da Ásia e em vários países africanos.
O prémio reconhece entidades e investigadores que melhoram a quantidade, a qualidade e a oferta de alimentos em todo o mundo.