O antigo membro do Comité Inter-eclesial para a Paz em Angola (COIEPA), padre Belmiro Chissenguety, admite que a intolerância política que se regista um pouco pelo país resulta da falta de equidade no julgamento dos factos por parte das autoridades.
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Em declarações à VOA, o clérigo defendeu a necessidade de equidistância entre a Polícia Nacional e os que exercem poderes políticos e sublinhou que só desta forma as forças da ordem serão vistas como o garante da segurança de todos os angolanos, sem distinção.
Aquele responsável da Igreja Católica defendeu que as autoridades devem apontar os culpados por forma a que não voltem a cometer os mesmos actos, e que ninguém deve ser protegido, ou permitid,o a agir impunemente .
Belmiro Chissenguety afirmou também que o MPLA e a UNITA são responsáveis pela sua linguagem para que a paz prevaleça, advertindo que os ressentimentos do passado de guerra ainda não foram superados.
“Quando os prevaricadores não forem julgados e responsabilizados pelos seus crimes irão cometer sempre”, disse .
Para o responsável dos Direitos Humanos, Francisco Tunga Alberto o fim da intolerância política em Angola só terá o fim quando os partidos permitirem o envolvimento de toda a sociedade civil .
Tunga Alberto considera que intolerância em Angola não envolve apenas os membros dos partidos políticos mas todos os cidadãos do país.