O general Kangamba é acusado pela Polícia Federal do Brasil de liderar uma quadrilha que traficava mulheres do Brasil para prostituição em vários países
A Interpol colocou na lista de pessoas procuradas o General angolano Bento dos Santos Kangamba, acusado pela Polícia Federal do Brasil de liderar uma quadrilha que traficava mulheres do Brasil para prostituição em Angola, África do Sul, Portugal e Áustria.
Aquela rede mundial de polícias publicou no seu sitio (www.interpol.com) uma foto de Kangamba, de 48 anos, natural do Moxico, de quem se pede a prisão por integrar uma “associação criminosa para a exploração e tráfico de seres humanos”.
Além do general, o seu alegado braço-direito, Fernando Vasco Inácio Republicano, também aparece na lista de procurados, que inclui mais oito angolanos acusados de outros crimes e noutros países.
Na mesma página, pede-se a quem tiver alguma informação que contacte a polícia nacional ou o secretariado-geral da Interpol.
Segundo a Polícia Federal do Brasil, o esquema comandado pelo General angolano Bento dos Santos Kangamba funcionava há pelo menos 10 anos, período em que movimentou, numa estimativa inicial, mais de 45 milhões de dólares.
Em declarações à Voz da América, o delegado da Polícia Federal de São Paulo, Luis Tempestini, coordenador da Operação Garina, que desbaratou o grupo de criminosos, confirmou que os cinco brasileiros envolvidos na organização já foram presos.
Quanto a Bento Kangamba e o seu braço direito as autoridades brasileiras esperam agora pela intervenção da Interpol em virtude de não existir um acordo de extradição entre Angola e Brasil, que obrigue Luanda a enviá-los para serem julgados nos tribunais brasileiros.
Aquela rede mundial de polícias publicou no seu sitio (www.interpol.com) uma foto de Kangamba, de 48 anos, natural do Moxico, de quem se pede a prisão por integrar uma “associação criminosa para a exploração e tráfico de seres humanos”.
Além do general, o seu alegado braço-direito, Fernando Vasco Inácio Republicano, também aparece na lista de procurados, que inclui mais oito angolanos acusados de outros crimes e noutros países.
Na mesma página, pede-se a quem tiver alguma informação que contacte a polícia nacional ou o secretariado-geral da Interpol.
Segundo a Polícia Federal do Brasil, o esquema comandado pelo General angolano Bento dos Santos Kangamba funcionava há pelo menos 10 anos, período em que movimentou, numa estimativa inicial, mais de 45 milhões de dólares.
Em declarações à Voz da América, o delegado da Polícia Federal de São Paulo, Luis Tempestini, coordenador da Operação Garina, que desbaratou o grupo de criminosos, confirmou que os cinco brasileiros envolvidos na organização já foram presos.
Quanto a Bento Kangamba e o seu braço direito as autoridades brasileiras esperam agora pela intervenção da Interpol em virtude de não existir um acordo de extradição entre Angola e Brasil, que obrigue Luanda a enviá-los para serem julgados nos tribunais brasileiros.