Intensifica-se corrida em Angola pelos minerais raros

Moçambique: Governo faz ultimato a empresa australiana

Instituição americana concede subsídio para estudo sobre expansão de projeto do Longonjo

A corporação financeira de desenvolvimento internacional dos Estados Unidos com a sigla DFC em inglês concedeu à companhia de exploração de minerais de terra rara Pensana um subsídio de ajuda técnica 3,4 milhoes de dólares para ajudar a financiar estudos sobre a expansão da mina de Longonjo em Angola de onde são extraídos esses minerais de cada vez maior importânica nas novas tecnologias.

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Estados Unidos apoiam possível expansão da mina de Longojo em Angola - 1L52

A expansão da mina de Longonjo deverá custar segundo a Pensana 100 milhões de dólares e vai duplicar a a capacidade para para 40.000 toneladas/ano de carbonato misto de terras raras (MREC) contendo 4.200 toneladas de neodímio e praseodímio.

Espera-se que quando a mina estiver a operar na sua capcidade máxima o projeto de Longonjo irá produzir cerca de 5% da produção mundial de neodímio e praseodímio .

O subsídio vai também financiar estudos sobre o desenvolvimento dos recém descobertos depósitos de Copla e potencial para o seu processamento em Angola.

O projecto de Coola está localizado a cerca de 160 quilómetros a leste do porto do Lobito e consiste na verdade em três zonas de prospeção, todos localizados entre 40 e 100 quilómetros a norte do projeto Longonjo

Ana Man da DFC foi citada pelo portal Miningweekly como tendo dito que a ajuda técnica da organização complementa a participção dessa instituição no corredor do Lobito, abrindo caminho para se estimular o crescimento futuro na área particularmente no processamento e fornecimento dos chamados minerais críticos ou de terra rara

A Pensana, sediada em Londres, é uma das várias companhias estrangeiras envolvidas numa corrida à exploração dos minerais raros ou criticos essenciais nas novas tecnologias e outros fins.

O Fundo Soberano de Angola investiu também no projeto de Longonjo que deverá a transformar-se este ano na principal mina dos chamados minerais de terra raros em África

A companhia autraliana Tyranna Resources está envolvida num projeto em Muvero no Namibe

Todos estes projetos em Angola são vistos como um ativo estratégico para a diversificação da cadeia global de abastecimento desses minerais , atualmente dominada pela China.