O Comité Olímpico Internacional apelou a todas as federações desportivas a mudarem ou cancelarem quaisquer eventos programados para a Rússia ou Bielorrússia.
O COI disse que a invasão da Ucrânia é uma violação das tréguas olímpicas.
O apelo surge depois de instituições desportivas em vários ramos de actividade terem iniciado boicotes à Rússia devido à invasão da Ucrânia.
No automobilismo a Fórmula 1 cancelou o Grande Prémio da Rússia que deveria realizar-se em Setembro sendo possível que o evento seja transferido para a Turquia.
Veja Também Lewis Hamilton e Toto Wolff não vão à gala de prémios da FIAA decisão foi tomada numa reunião da Federação Internacional de Automobilismo em que participou o Director Executivo da Fórmula 1 e em que ficou claro que ninguém queria participar no evento.
O campeão do mundo da modalidade Max Verstappen condenou a possibilidade do Grande Prémio se realizar num país que declarou guerra a um estado vizinho e tornou claro que ele boicotaria o evento.
O director da Red Bull Christian Horner disse ser “insustentável” a realização daquele evento na Rússia.
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As federações de futebol da Polónia, Suécia e República Checa, que têm jogos de qualificação para o mundial agendados para a Rússia, informaram a Federação Internacional de Futebol, FIFA, que não têm a intenção de efectuar quaisquer jogos neste país.
As três federações emitiram um comunicado conjunto em que dizem que esses jogos de “repescagem” para o Mundial “não devem ser jogados no território da Federação Russa”.
Os jogos estavam planeados para se realizar e entre 24 e 29 de Março.
As três federações disseram que “não estão a considerar viajar para a Rússia” e “esperam que a FIFA e UEFA reajam imediatamente apresentando soluções alternativas”.
A União Europeia de Futebol UEFA anunciou que a final da Liga dos Campeões já não será jogada em São Petersburgo na Rússia como tinha sido programado tendo transferido o evento para Paris.
A presidência russa emitiu um comunicado lamentando a decisão.
A UEFA anunciou também que as selecções e clubes da Rússia e Ucrânia a participarem em competições da UEFA terão que jogar os seus próximos jogos previstos para jogarem em casa em locais neutros.
Afectado de imediato está o Spartak de Moscovo que está nos oitavos de final da Liga Europa.
O Manchester United anunciou entretanto ter terminado o seu acordo de patrocínio com a companhia aérea russa Aeroflot que durava desde 2013.
A maioria das acções da Aerflot pertencem à federação russo de futebol.
O Manchester United disse numa declaração “compartilhar das preocupações dos adeptos em redor do mundo e expressar a nossa simpatia para com todos os afectados”.