O Instituto Nacional de Petróleos(INP) aumentou a propina anual para 600 mil kwanzas, equivalentes a seis mil dólares.
Your browser doesn’t support HTML5
A notícia caiu no auditório do Instituto como uma bomba no seio dos pais e encarregados de educação que estavam visivelmente surpreendidos e aborrecidos.
Como forma de justificar o aumento das propinas, o director-geral da instituição Domingos Francisco afirmou que este ano lectivo está a iniciar num contexto marcado por particular complexidade e exigências acrescidas não apenas para a direcção da escola como para toda comunidade escolar.
Para Francisco, a acentuada redução do preço do petróleo no mercado internacional e a instabilidade vigente no mercado petrolífero vão naturalmente condicionar toda a acção presente e futura do INP.
Esta conjuntura também vai afectar o ritmo de implementação do plano de acções e a execução dos projectos em carteira, como a aquisição de novos equipamentos didácticos e pedagógicos o que para ele é absolutamente compreensível.
A nível das intervenções das infra-estruturas físicas, a acção do INP, segundo seu director-geral, irá cingir-se ao absolutamente necessário podendo vir a ocorrer no final deste ano lectivo algumas obras de reabilitação nos dormitórios masculinos.
O director-geral do Instituto Nacional dos Petróleos anunciou também a criação de um centro de arrecadação de receitas para garantir o futuro da escola que, segundo Domingos Francisco, terá de ser gerido na perspectiva da realização de acções de prospecção, mobilização, negociação e concretização de novos contratos de formação profissional determinadas às empresas petrolíferas.
As aulas tiveram início na passada segunda-feira e o Instituto Nacional de Petróleos tem 628 alunos matriculados nos vários níveis de ensino técnico profissional.
Recorde-se que 70 por cento dos alunos provenientes da capital do país Luanda, seguindo-se as demais províncias como Kwanza-Sul, Benguela, Huambo, Huíla, Namibe, Bié, Malanje, Kwanza-Norte, Cabinda e Zaire.