Tem uma flora e uma fauna invejáveis, mas é na costa onde está centrado o seu mais conhecido potencial turístico. Inhambane tem setecentos quilómetros de costa e lá ocorrem os chamados “big-five” marinhos.
Nas praias de Inhambane, não faltam tubarões-baleia, dugongos, golfinhos, raias-manta e tartarugas marinhas, sendo, por isso, que a província tem dos maiores centros de mergulho do país.
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Mas, apesar de todo o seu potencial, o turismo, em Inhambane, ainda não é o que todos gostariam que fosse.
E, para melhor desenvolver o turismo de Inhambane, o governo daquela província do Sul de Moçambique diz que vai contar com a ajuda de Cuba.
E, com os cubanos, o que se pretende é tirar partido da sua experiência no que respeita ao planeamento e ordenamento turístico, e, também, na formação de quadros para o sector não só do turismo como igualmente o da cultura.
Segundo Fredson Bacar, director provincial da Cultura e Turismo de Inhambane, já existe um acordo de princípios assinado com o governo de Cuba, através da sua Embaixada, em Maputo, e ficou decidido que Havana vai enviar especialistas cubanos para aquela província do sul de Moçambique por um período que ainda vai ser definido pelas duas partes.
Localizada a 476 quilómetros a norte da capital moçambicana, a província de Inhambane tem mais de 670 estabelecimentos turísticos.
Em 2017, a província recebeu mais de 453 mil turistas e, este ano, a previsão é atingir mais ou menos o mesmo número.
No primeiro trimestre deste ano, foram investidos 4 milhões de dólares americanos, em projectos ligados ao turismo, em Inhambane, sendo que a perspectiva é, até final do ano, atingir os 30 milhões de dólares.