A mais recente avaliação do Índice de Transparência de Linaburg-Maduell manteve a cotação elevada do Fundo Soberano de Angola (FSDEA), para o segundo trimestre 2017, estando em 27º lugar num grupo de 53 fundos soberanos.
Segundo comunicado enviado às redações, o FSDEA concluiu em 2016 o processo de transição das normas contabilísticas nacionais das instituições financeiras (CONTIF) para as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS). Este feito torna o Fundo Soberano de Angola a primeira instituição angolana a apresentar demonstrações financeiras de acordo com as regras dos mercados financeiros e de capitais internacionais.
O FSDA considera positiva a avaliação do Índice de Transparência de Linaburg-Maduell e de acordo com Hugo Gonçalves, membro do conselho de administração do Fundo Soberano de Angola: "A avaliação positiva do FSDEA pelo SWFI é um testemunho do nosso compromisso com os padrões mais elevados de relato financeiro a nível mundial. Esta cotação reflecte o bom entendimento que os analistas internacionais e grandes investidores institucionais têm sobre a estratégia de actuação e investimento doméstico, regional e internacional do Fundo Soberano de Angola."
O Índice de Transparência Linaburg-Maduell foi criado por Carl Linaburg e Michael Maduell para o Instituto de Fundos Soberanos (SWFI) em 2008. É um método de classificação reconhecido internacionalmente, que avalia periodicamente o grau de transparência dos fundos soberanos. A examinação baseia-se em dez critérios, que incluem a divulgação do objectivo estratégico de cada fundo soberano, a origem do seu capital, os mecanismos de supervisão regulatória, a imparcialidade da auditoria das suas demonstrações financeiras, a adopção de normas de conduta ética, a estratégia e localização dos seus investimentos e a remuneração dos seus gestores.