O índice de seroprevalência em Moçambique registou um aumento de cerca de dois por cento entre 2009 e 2015, indicou nesta segunda-feira, 8, o Ministério da Saúde.
Os novos números indicam que a taxa subiu de 11,5 por cento em 2009 para 13,2 por cento em 2015.
A actualização não revela os números das novas infecções, mas indica que o índice actual reflecte uma longividade das pessoas que aderem ao tratamento antiretroviral.
Os números divulgados pelo Ministério da Saúde fazem parte de um inquérito sobre os indicadores de saúde entre os moçambicanos, no período entre 2009 a 2015.
As mulheres continuam a ser as mais afectadas comparativamente aos homens.
A taxa de seroprevalência entre as mulheres está em 15.4 por cento, enquanto entre os homens é de 10.1 por cento.
Em termos de faixa etária, o Governo diz que há mais afectados entre os 35 a 39 anos de idade, o que revela uma deslocação comparativamente aos anos anteriores, onde havia mais infectados entre os 25 a 29 anos.
Esta subida de faixa etária mostra uma longevidade das pessoas que aderem ao tratamento anti-retroviral, mas há uma mudança em termos das faixas etárias mais atingidas.
A cidade do Maputo está entre as regiões com maior número de doentes.
Os números mostram um ligeiro aumento, de 16,8 por cento para 16,9 por cento.