Militantes não identificados mataram, hoje, quatro homens armados e dois guardas, na base de Pathankot, da Força Aérea da Índia, em Punjab, junto à fronteira com o Paquistão.
O ataque é considerado pela imprensa internacional como um aparente desafio para as tentativas de reavivar um diálogo entre os dois vizinhos nucleares.
As autoridades indianas disseram que ainda procuram identificar os atacantes.
Alguns funcionários dos serviços de segurança daquele país acreditam que os atacantes sejam membros do Jaish-e-Mohammed (Exército de Mohammed), um grupo militante baseado no Paquistão, que quer a independência da Caxemira governada pela India.
O Ministro indiano do interior, Rajnath Singh, numa declaração à televisão, disse cautelosamente que "Paquistão é nosso vizinho e nós queremos paz, não apenas com o Paquistão, mas com todas as nações vizinhas”.
Singh acrescentou que “também queremos paz, mas se os terroristas atacarem o solo indiano, daremos uma resposta condizente”.
Este ataque acontece uma semana depois de o Primeiro-ministro indiano Narendra Modi ter feito uma histórica e não anunciada visita ao Paquistão para se encontrar com o seu homologo Nawaz Sharif.
A visita que foi a primeira de um primeiro-ministro indiano em dez anos foi vista como um bom sinal para a normalização da conturbada relação entre os dois países, que disputam a região da Caxemira.