Incêndio destroi dezenas de hectares de floresta em Malanje

Especialistas na província angolana de Malanje estão preocupados com o surgimento esporádico e descontrolado de queimadas que afetam o ecossistema da região.

No último domingo, 7, os 220 hectares de eucaliptos do polígono florestal Matari-Ya-Njinga, nos arredores da cidade de Malanje, ao longo da Estrada Nacional 230, perderam cerca de 30 hectares resultante de um incêndio.

poligono florestal antes do incendio

O ambientalista Edgar Ndala diz que os prejuízos ambientais e económicos são enormes,

“Fica marcada porque é a perda de bio-organismos nesta zona e que vai afetar a regeneração rápida e irreversível já das espécies que existiam”, precisou Ndala, acrescentando que do ponto de vista da economia “há um impacto porque vai-se ter que se fazer gastos que não estavam acoplados para se poder reter aquilo que são os parâmetros do próprio ambiente do polígono florestal”.

As queimadas que ocorreram não só em florestas prejudicam os solos agrícolas, contribuem para a desertificação, devastam sanzalas e morte entre os aldeões, lembrou o ambientalista Edgar Dala.

Nesta época do ano [cacimbo] ocorrem várias queimadas anárquicas um pouco pelo país.

Dados referentes aos últimos cinco meses de 2019 divulgadosn o ano passado pelo Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros indicavam 972.730 ocorrências, mais 362.998 casos comparativamente ao igual período do ano anterior (2018).

As províncias com mais área verde queimadas foram as do Bié (60 mil hectares) , Moxico (38.629) , Lunda-Sul (34 mil) e Cuando-Cubango (29.359).