São oito os países do mundo pior cotados pela Freedom House
CARLA BABB (WASHINGTON) —
A Freedom House, uma organização independente dedicada à expansão da liberdade no mundo, acaba de divulgar o relatório anual sobre a liberdade de imprensa a tempo do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa que hoje se celebra.
A liberdade de imprensa diminuíu em varias áreas do mundo.
Apenas uma em cada seis pessoas no mundo beneficiou o ano passado de liberdade de imprensa. O presidente da Freedom House David Kramer refere que o declínio da liberdade de imprensa constitui uma preocupação.
“A liberdade de imprensa é essencial em qualquer desenvolvimento democrático de uma nação. Funciona como um contrapeso, como controlo da corrupção, promove a transparência, a boa governação, por isso uma imprensa livre é essencial”.
O relatório salienta que a percentagem das pessoas que usufruem de um ambiente de liberdade de imprensa desceu para o ponto mais baixo de uma década, devido à repressão por parte de regimes autoritários, instabilidade política e ameaças por parte de radicais islamitas.
Mansour Ali é um repórter nas áreas tribais do Paquistão, um de 64 países do grupo considerado “não livre” para os meios de comunicação.
“A segurança é o principal problema, já que há dois dias um colega meu foi ferido num ataque suicida e um outro foi morto”.
O Mali – outrora um dos ambientes de maior liberdade de imprensa em África – sofreu este ano o maior declínio na liberdade de imprensa. Desceu de uma nação com imprensa livre para uma das 70 nações parcialmente livres após o golpe militar e a captura da metade norte por parte de militantes islâmicos.
Na Europa, a Grécia também deslizou para a categoria de parcialmente livre. Os problemas económicos levaram a cortes generalizados de pessoal nos media e mesmo a encerramentos.
No Médio Oriente, a Líbia e a Tunísia conservaram os ganhos feitos na liberdade de imprensa durante as revoltas da Primavera Árabe.
No entanto no Egipto o ambiente diminuiu sendo agora descrito como não sendo livre.
Apesar dos declínios, o relatório destaca a melhoria em alguns países, incluindo a Birmânia.
Os oito países do mundo pior cotados pela Freedom House foram a Bielorrússia, Cuba, a Guine Equatorial, a Eritreia, o Irão, a Coreia do Norte, o Turquemenistão e o Uzbequistão.
Os media independentes nestes estados ou não existem ou praticamente não operam.
A liberdade de imprensa diminuíu em varias áreas do mundo.
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Apenas uma em cada seis pessoas no mundo beneficiou o ano passado de liberdade de imprensa. O presidente da Freedom House David Kramer refere que o declínio da liberdade de imprensa constitui uma preocupação.
“A liberdade de imprensa é essencial em qualquer desenvolvimento democrático de uma nação. Funciona como um contrapeso, como controlo da corrupção, promove a transparência, a boa governação, por isso uma imprensa livre é essencial”.
O relatório salienta que a percentagem das pessoas que usufruem de um ambiente de liberdade de imprensa desceu para o ponto mais baixo de uma década, devido à repressão por parte de regimes autoritários, instabilidade política e ameaças por parte de radicais islamitas.
Mansour Ali é um repórter nas áreas tribais do Paquistão, um de 64 países do grupo considerado “não livre” para os meios de comunicação.
“A segurança é o principal problema, já que há dois dias um colega meu foi ferido num ataque suicida e um outro foi morto”.
O Mali – outrora um dos ambientes de maior liberdade de imprensa em África – sofreu este ano o maior declínio na liberdade de imprensa. Desceu de uma nação com imprensa livre para uma das 70 nações parcialmente livres após o golpe militar e a captura da metade norte por parte de militantes islâmicos.
Na Europa, a Grécia também deslizou para a categoria de parcialmente livre. Os problemas económicos levaram a cortes generalizados de pessoal nos media e mesmo a encerramentos.
No Médio Oriente, a Líbia e a Tunísia conservaram os ganhos feitos na liberdade de imprensa durante as revoltas da Primavera Árabe.
No entanto no Egipto o ambiente diminuiu sendo agora descrito como não sendo livre.
Apesar dos declínios, o relatório destaca a melhoria em alguns países, incluindo a Birmânia.
Os oito países do mundo pior cotados pela Freedom House foram a Bielorrússia, Cuba, a Guine Equatorial, a Eritreia, o Irão, a Coreia do Norte, o Turquemenistão e o Uzbequistão.
Os media independentes nestes estados ou não existem ou praticamente não operam.