A maioria dos mais de 10 mil moçambicanos nas províncias sul-africanas do Cabo Ocidental, Oriental e do Norte vive ilegalmente e sem qualquer documento do seu pais de origem. A Direcção Nacional de Identificação Civil vai enviar este mês de Março equipas multissectoriais à cidade do Cabo para a documentação dos imigrantes.
O governo moçambicano tem enviado regularmente equipas multissectoriais para a documentação dos cidadãos moçambicanos na diáspora. A falta de documentos nacionais é a maior preocupação dos imigrantes moçambicanos na África do Sul.
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Os consulados moçambicanos nas cidades do Cabo, Durban, Joanesburgo, Nelspruit e Pretoria não emitem bilhetes de identidade, mas fazem registo de nascimento de crianças. A falta de capacidade técnica para a emissão de bilhetes de identidade ou passaportes nos consulados acarreta elevados custos para o governo central com o envio regular de equipas de recolha de dados para a emissão de documentos nacionais.
Entretanto, a emissão de documentos nacionais para os imigrantes moçambicanos na África do Sul não legaliza a situação de imigrantes ilegais ou seja sem documentos de residência permanente ou de trabalho emitidos pelas autoridades sul-africanas.