As autoridades da província angolana de Malanje podem fechar 32 confissões religiosas que funcionam ilegalmente a partir de 4 de Novembro, data limite para a regularização da situação, de acordo com um decreto publicado no início deste mês.
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O director do Gabinete Provincial da Cultura Turismo Juventude e Desportos, Fernandes Simão Cristóvão, que reuniu-se na quarta-feira, 17, com os líderes religiosos garantiu o cumprimento da lei.
“Depois desse encontro, passaremos a fiscalizar com maior rigor o cumprimento da lei, e aqueles que continuarem a agir à margem das normas poderão ser responsabilizados criminalmente, como diz o próprio decreto”, disse Cristóvão.
Alguns dos líderes presentes no encontro, que decorreu no anfiteatro da biblioteca Nginga Mbandi, reconheceram a importância da nova legislação.
Gálatas Capusso, da Igreja Fé Apostólica Americana, disse que o decreto chegou na hora certa.
“O Governo tem razão e aparece num bom momento, já nos perguntámos onde estava a Cultura para fiscalizar determinadas igrejas que às vezes acabavam fazendo coisas que não têm nada a ver com igrejs, aliás, os falsos profetas”, reconhecer Capusso.
O líder da Igreja MCERA, Quioma Adão, referiu que a lei é para todos.
“Primeiramente nós devemos saber que ninguém está acima da lei, o Governo quer que tudo marchae em ordem”, precisou, justificando “para evitar a confusão devemos nos conformar com a lei”.