Igrejas em Angola preparam regresso ao "novo normal"

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Igreja Casa do Gaiato, Malanje

As igrejas em Angola estão expectantes quanto ao retorno dos seus serviços à medida que as restrições são aliviadas.

A Conferência Episcopal de Angola e São Tomé, (CEAST), em conselho permanente alargado recente sobre o assunto, decidiu retomr as atividades pastorais em geral, embora tenha remetido às autoridades sanitárias a decisão sobre o reinício das missas com fiéis.

A ideia é unânime de que nada será como antes, devido às imposições do novo coronavírus.

O vigário-geral da arquidiocese do Lubango, padre Domingos Capembe, diz que é fundamental que se preserve a vida, mas saúda a retomada já de alguns serviços religiosos.

“Os bispos deliberaram que alguns serviços administrativos e pastorais podem ser abertos, falo concretamente dos serviços cartoriais, o aconselhamento, as confissões e a celebração exequial na forma abreviada, tudo isso desde que se respeite as disposições sócio sanitárias”, disse.

O moderador do Conselho de Igrejas Cristãs em Angola, (CICA), na Huíla, André Muanza, não tem dúvidas de que apesar do desconfinamento, a igreja terá de fazê-lo num novo normal.

“Neste momento embora não prevemos o tempo de regresso às formas de socialização não vão ser as mesmas que vínhamos tendo antes da pandemia. A partir da proximidade física são características carismáticas e determinantes, mas para que se mantenham a igreja terá de fazer um trabalho de sensibilização as medidas preventivas, respeitar o distanciamento de um metro o uso das máscaras e também a higienização das nossas igrejas sua desinfestação antes e depois da realização de cultos”, explicou Muanza.

Igrejas na Huíla, têm aconvicção de que terão de conviver com o "novo normal".