A regedoria Kitalabanza é uma pequena localidade do município de Massango, a nordeste da província angolana de Malanje com 800 habitantes.
Apesar de pequena em tamanho e densidade populacional, os moradores reclamam de tudo: alimentos, água potável, escolas, vias de acesso e registo de nascimento, entre vários outros problemas.
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O posto de saúde público está aberto para curativos de pequenas escoriações a cargo da auxiliar de limpeza, Rosalina Baptista Massuquina.
O único enfermeiro está acamado há já algum tempo fora da aldeia.
“Eu trabalho aqui no hospital como auxiliar, estou sozinha, posso fazer curativo. O enfermeiro tinha ido à província (do Uíge) fazer provas, teve um acidente e está hospitalizado”, justificou Massuquina.
O município do Puri, na província do Uíge, 30 quilómetros da regedoria é o “tubo de escape” da unidade sanitária.
“Vivemos mal aqui, nós dependemos do Uíge, há que atravessar o rio para ir comprar tudo”, lamenta Rosalina Baptista Massuquina.
Os aldeões querem abandonar a região por falta de apoio do Governo provincial de Malanje e da sua representação no município de Massango.
O regedor afirma que as autoridades de Malanje estão distantes da população e nada fazem para o reconhecimento dos certificados de habilitações dos alunos que estudam no Puri.
O administrador-adjunto de Massango, Paulo Quissaqui, revela que os planos da administração local “constam a implantação na região dos serviços sociais básicos”.
A regedoria Kitalabanza dista 120 quilómetros da sede municipal Massango e cerca de 300 da capital provincial Malanje.