Sem se conhecer os resultados efectivos da primeira edição do Fórum Investe Huíla de 2015, o governo local, acaba de anunciar a realização da 2ª edição para os dias 16 e 17 do corrente mês e ano.
O grande objectivo do evento é captar investimento sobretudo estrangeiro para as áreas em que a província é uma potência, como a agricultura, pecuária e a indústria mineira.
A vice-governadora da Huíla para o sector político, económico e social, Maria Chipalavela, olha para o evento que estará centrado na necessidade de criação de emprego.
“ Não se vão fazer empregos no dia seguinte, mas a grande preocupação é essa fazer com que as empresas estejam consolidadas tenham um plano de negócios que permita ter lucros ter essa possibilidade de criar mais empregos”, disse
A Associação Agro-pecuária, Comercial e Industrial da Huíla, (AAPCIL), classe empresarial coorganizadora do certame, pretende trazer ao fórum homens de negócios de vários pontos do mundo, conforme fez saber o seu presidente, Paulo Gaspar.
“A organização convidou todas as embaixadas representadas em Angola para estarem presentes com os seus gabinetes com os seus empresários”, disse, acrescentando que foram também convidados “de forma individual mais de 500 empresários do mundo de quase toda a Europa dos Emirados Árabes Unidos e de África convidamos os empresários de maior referência”.
Para o economista Carlos Apapa, o governo da Huíla faz bem em avançar para esta iniciativa, mas avisa que ela vai decorrer num momento instável da economia, em regra difícil para a atração de investimentos.
“O próprio cenário macroeconómico não é muito favorável a atração de investimentos quer nacional quer estrangeiro na medida em que nós ainda nos encontramos debaixo de uma recessão económica da qual ainda não conseguimos sair e isto cria enormes constrangimentos para os investidores”, disse.
“Basta ver que a própria inflação não é abonatória para a atração de investimentos, temos a questão da desvalorização cambial”, afirmou