Governo tenta acudir às populações afectadas mas alguns dizem não ser suficiente.
A fome que grassa muitas zonas da província da Huíla derivada a estiagem do ano agrícola 2011/12 está a deixar em dificuldades as autoridades municipais que se desdobram em apelos para a acudir a situação de centenas de famílias.
Depois dos Gambos no sul da província onde o governo começou a distribuir bens alimentares, é agora a vez de Quipungo a 120 quilómetros do Lubango onde mais de trezentas famílias padecem de fome.
Os apoios do governo para minimizar a fome têm-se revelado poucos, segundo a responsável do sector Social de Quipungo Ana Bela.
“ Temos recebido alguns bens a partir da direcção provincial do MINARS, apesar de que, as vezes não chegam, mas tem ajudado bastante,” disse
A directora provincial da assistência e reinserção social, Catarina Manuel, admitiu o momento de dificuldade de algumas regiões por força da estiagem do último ano agrícola. Sem falar em quantidades a responsável assegura condições para acudir a crise.
“A nível do governo as condições estão criadas, temos alimentação para acudir a situação destas famílias,” disse
Desconhece-se o número efectivo de famílias afectadas pela fome, mas os relatos de crise vêm de quase toda a província.
O padre Jacinto Pio Wakussanga, da Associação Construindo Comunidades, ACC, louva o gesto do executivo em distribuir comida para acudir a miséria das populações carentes, mas adverte que só isto não resolve o problema.
“ Levar comida é uma coisa provisória, mas é preciso envolver as comunidades numa espécie de soluções duradoiras,” disse.
“Estou lembrado que a anos atras a ADRA fez uma experiência de mandioca e batata-doce naquela região, que deu muito bem, quem sabe incentivar-se certo tipo de culturas complementares para se poderem enriquecer a dieta alimentar e se aumentar os níveis de segurança alimentar poderia ser uma das soluções,” acrescentou.
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Depois dos Gambos no sul da província onde o governo começou a distribuir bens alimentares, é agora a vez de Quipungo a 120 quilómetros do Lubango onde mais de trezentas famílias padecem de fome.
Os apoios do governo para minimizar a fome têm-se revelado poucos, segundo a responsável do sector Social de Quipungo Ana Bela.
“ Temos recebido alguns bens a partir da direcção provincial do MINARS, apesar de que, as vezes não chegam, mas tem ajudado bastante,” disse
A directora provincial da assistência e reinserção social, Catarina Manuel, admitiu o momento de dificuldade de algumas regiões por força da estiagem do último ano agrícola. Sem falar em quantidades a responsável assegura condições para acudir a crise.
“A nível do governo as condições estão criadas, temos alimentação para acudir a situação destas famílias,” disse
Desconhece-se o número efectivo de famílias afectadas pela fome, mas os relatos de crise vêm de quase toda a província.
O padre Jacinto Pio Wakussanga, da Associação Construindo Comunidades, ACC, louva o gesto do executivo em distribuir comida para acudir a miséria das populações carentes, mas adverte que só isto não resolve o problema.
“ Levar comida é uma coisa provisória, mas é preciso envolver as comunidades numa espécie de soluções duradoiras,” disse.
“Estou lembrado que a anos atras a ADRA fez uma experiência de mandioca e batata-doce naquela região, que deu muito bem, quem sabe incentivar-se certo tipo de culturas complementares para se poderem enriquecer a dieta alimentar e se aumentar os níveis de segurança alimentar poderia ser uma das soluções,” acrescentou.