Três crianças morreram, recentemente, na Huíla, vítimas de engenhos explosivos. O incidente ocorreu na comuna do Dongo, município da Jamba, leste da província.
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O porta-voz do serviço de protecção civil e bombeiros da Huíla, Inocêncio Hungulo, garantiu que as crianças foram vítimas de um engenho de morteiro de 60 milímetros.
Hungulo disse tratar-se de António Cambinda, de 15 anos de idade; Feliciano Cambinda, de 5 anos; e Júlio Ndala de 4 anos de idade.
O acontecimento reforça a ideia da existência de engenhos explosivos espalhados nalgumas zonas do país, sobretudo nas que viveram grandes movimentações militares durante a guerra.
O 2º comandante da sexta divisão de infantaria motorizada das Forças Armadas Angolanas, brigadeiro António Hangalo, disse recentemente, que apesar do trabalho de desminagem e sinalização das zonas de risco em curso, há sempre um ou outro objecto que escapa.
Recorde-se que em Março último uma criança perdeu a vida e cinco outras ficaram feridas na sequência do rebentamento de um engenho explosivo na sede do município da Matala.