As autoridades da província da Huíla esperam ver concluídas em 2016 algumas obras que deveriam ter terminado neste ano.
A conclusão de infra-estruturas como vias de acesso à caótica capital da província da Huíla e a construção de mais salas de aulas e postos de saúde enquadrados no programa de investimentos públicos viram-se afectadas pela crise económica e financeira.
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O sinal visível da crise é a quantidade de obras abandonadas em várias artérias da cidade.
O governador da província, João Marcelino Tchipingui, apesar de antever um ano difícil em 2016, já definiu o sector da educação como aquele que irá receber a maior fatia da proposta de orçamento da região.
“Nos serviços públicos gerais 14,92 por cento educação, 49, 09 por cento, saúde 20,19 por cento, protecção social 2, 54, por cento, habitação e serviços comunitários 12,96 por cento”, garantiu.
Numa altura em que se fala da necessidade de diversificação da economia e de maior aposta na agricultura numa zona em que a seca faz vítimas sobretudo no sul da província, apenas 0,03 por cento do orçamento está destinado ao sector.
João Marcelino Tchipingui admitiu a o baixo valor atribuído à agricultura em 2016, mas explicou a siutação: “Esse dado parece baixo, mas não é porque este sector tem outros participantes, como o sector privado onde serão alocados recursos directamente para os bancos comerciais para que eles possam resolver a sua actividade empresarial.”