O plano de reordenamento da cidade iniciado em 2008 pelo então governador, Isaac dos Anjos, ficou marcado por contestadas e polémicas demolições.
As organizações da sociedade civil aguardam com expectativa a forma como o novo governador da Huíla, João Marcelino Tchipingui, irá lidar com o processo de requalificação da cidade do Lubango.
O programa iniciado em 2008 pelo então governador, Isaac dos Anjos, ficou marcado pelas contestadas e polémicas demolições em 2010 que deixaram mais de duas mil famílias ao relento mas teve o mérito de dar origem a novos e muito cobiçados bairros também designados por novas centralidades.
A Associação Construindo Comunidades, ACC, ligada a defesa dos direitos humanos na Huíla espera que o novo governador, João Marcelino Tchipingui, continue com o projecto de requalificação da cidade com base no respeito da dignidade humana.
O padre Jacinto Pio Wakussanga acredita na sensibilidade do actual gestor da província, com quem, refere, já trocou impressões sobre o assunto enquanto apenas 1º secretário do partido no poder;
“Acredito de facto que já há uma base de diálogo cimentada a nível pessoal neste sentido, só auguramos ao novo governador que realmente, enfim, não haja mudança radical no sentido de reverter os pontos de vistas já construídos a partir daquela altura haja de facto compromisso com o cidadão compromisso com as leis nacionais e os pactos internacionais”.
E a associação Mãos Livres, na voz do advogado, David Mendes, duvida que possa haver mudanças significativas na atitude de João Marcelino Tchipingui na gestão do processo; “Este governador foi o 1º secretário do MPLA durante todos estes anos e durante o mandato dele enquanto 1º secretário do MPLA não vimos nenhuma acção dele contra as demolições por isso temos algumas dúvidas”.
E João Marcelino Tchipingui garante que a requalificação da capital da Huíla está entre as prioridades do seu governo.
O chefe do executivo da Huíla não detalha como irá proceder, mas faz saber que é preciso acabar com a anarquia provocada pelo tempo de guerra; “Foi um momento difícil momento de guerra que não se podia impedir que as populações construíssem onde pudessem também nessa altura a administração perdeu capacidade porque o assalto era muito grande, mas agora chegou o momento de irmos resolvendo paulatinamente o problema dessas populações e fazer com que as vias possam interligar e acabarmos com o problema dos engarrafamentos desnecessários e temos que tomar conta do Lubango”, governador da Huíla, João Marcelino Tchipingui.
O programa iniciado em 2008 pelo então governador, Isaac dos Anjos, ficou marcado pelas contestadas e polémicas demolições em 2010 que deixaram mais de duas mil famílias ao relento mas teve o mérito de dar origem a novos e muito cobiçados bairros também designados por novas centralidades.
A Associação Construindo Comunidades, ACC, ligada a defesa dos direitos humanos na Huíla espera que o novo governador, João Marcelino Tchipingui, continue com o projecto de requalificação da cidade com base no respeito da dignidade humana.
O padre Jacinto Pio Wakussanga acredita na sensibilidade do actual gestor da província, com quem, refere, já trocou impressões sobre o assunto enquanto apenas 1º secretário do partido no poder;
“Acredito de facto que já há uma base de diálogo cimentada a nível pessoal neste sentido, só auguramos ao novo governador que realmente, enfim, não haja mudança radical no sentido de reverter os pontos de vistas já construídos a partir daquela altura haja de facto compromisso com o cidadão compromisso com as leis nacionais e os pactos internacionais”.
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E a associação Mãos Livres, na voz do advogado, David Mendes, duvida que possa haver mudanças significativas na atitude de João Marcelino Tchipingui na gestão do processo; “Este governador foi o 1º secretário do MPLA durante todos estes anos e durante o mandato dele enquanto 1º secretário do MPLA não vimos nenhuma acção dele contra as demolições por isso temos algumas dúvidas”.
E João Marcelino Tchipingui garante que a requalificação da capital da Huíla está entre as prioridades do seu governo.
O chefe do executivo da Huíla não detalha como irá proceder, mas faz saber que é preciso acabar com a anarquia provocada pelo tempo de guerra; “Foi um momento difícil momento de guerra que não se podia impedir que as populações construíssem onde pudessem também nessa altura a administração perdeu capacidade porque o assalto era muito grande, mas agora chegou o momento de irmos resolvendo paulatinamente o problema dessas populações e fazer com que as vias possam interligar e acabarmos com o problema dos engarrafamentos desnecessários e temos que tomar conta do Lubango”, governador da Huíla, João Marcelino Tchipingui.