Huíla: Empresários queixam-se dos pagamentos do PIIM

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foto de arquivo

Alguns empresários na província da Huíla questionam as modalidades que o governo angolano definiu para pagar as obras inseridas no Programa Integrado de Intervenção Municipal (PIIM).

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Empresários descontentes com pagamentos do PIIM – 2:00


Sem gravar entrevista alguns empresários disseram que o modelo que privilegia o pagamento das empreitadas de forma equilibrada com a execução física não ajuda o sector.

A centralização dos pagamentos é igualmente bastante criticada pelos empresários, uma situação que para o economista, Altino Silvano e no actual contexto difícil em nada abona as empresas.

“Nós estamos num cenário muito complicado, os indicadores macroeconómicos estão a nosso desfavor e é preciso que o estado cumpra a sua parte honrando com os compromissos”, disse Silvano para quem “o mais agravante aqui é que muitas das vezes o estado fica muito tempo se calhar sem pagar às empresas,não se faz a actualização”.

Para o governo, o modelo adotado para pagar as obras do PIIM é o mais adequado, embora reconheça a necessidade de encurtar os prazos de pagamentos aos empresários.

“ Temos feito diligências junto do Ministério das Finanças no sentido de encurtar esse tempo desde a remessa até ao tratamento das faturas é um trabalho que temos feito diariamente e pensamos que nos últimos tempos temos resolvido”, disse odirector do gabinete provincial do plano e estatística do governo da Huíla, Miguel Luzolo.

Para o empresário Carlos Damião, apesar das mais-valias do PIIM, o programa que o governo assegura ser o único com dinheiro garantido, denota alguma falta de sustentabilidade.

“ Neste projecto PIIM com excepção da areia da pedra do cimento e do ferro tudo o resto é importado”, disse.

“Continuamos a dar milhões e milhões de dólares as empresas que importam tudo o resto que é necessário para a construção civil - vidros, dobradiças, fechaduras, autoclismos loiça sanitária etc e etc”, acrescentu o empresário pada quem “há aqui uma falha neste projecto porque continuamos a importar cerca de 50 por cento do valor do imóvele portanto isso não vai resolver o nosso problema da economia”.