Os advogados de defesa dos elementos afectos à UNITA em prisão preventiva no município de Chicomba desde 27 de Novembro garantem que tudo estão a fazer para que seja restituída a liberdade aos seus constituintes.
Os incidentes que estiveram na origem da prisão daqueles militantes registaram-se quando elementos do MPLA tentativam aliciar militantes da UNITA a juntarem-se ao partido no poder.
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O advogado, Augusto Samuel, disse que a defesa já remeteu ao procurador junto do Serviço de Investigação Criminal, (SIC) uma exposição com o relato dos factos na perspectiva de se obter do Ministério Público a ordem de soltura dos visados.
Samuel adiantou que a medida de coação aplicada pelo menos a quatro dos sete arguidos entre os quais o representante da UNITA na circunscrição de Chicomba não se justifica.
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“A informação que nós temos é que eles não estiveram no local dos factos. Portanto se formos na óptica de prender para investigar está tudo bem, mas se estão presos para se saber se eles estão envolvidos ou não, isso é proibido por lei”, disse.
Aparentemente, os incidentes registaram-se quando elementos do MPLA tentativam aliciar militantes da UNITA a juntarem-se ao partido no poder.
A VOA sabe que os detidos foram levados pela polícia das suas residências na noite de 27 de Novembro.
Augusto Samuel estranha que a medida de coação aplicada tenha afectado até o secretário municipal da UNITA em Chicomba, que terá estado ausente do local do incidente
A UNITA não tem dúvidas que por trás das prisões estejam motivações políticas e já recorreu ao Ministério Público.