Alguns professores do ensino geral, na província angolana do Huambo, podem ser suspensos por alegadamente terem instrumentalizado estudantes a vaiarem a Vice-Presidente Esperança Costa durante uma vistia á cidade.
Os estudantes manifestaram-se contra a alta de preços e vaiaram a dirigente com gritos e assobios.
"O arroz subiu, o arroz subiu" , gritavam em uníssono estudantes
A situação, levou os Serviços de Inteligência e Segurança do Estado, a iniciar um processo de investigação, cuja desfecho ainda não é conhecido, mas que pode resvalar em suspensões, disse o secretário do Partido de Renovação Social (PRS), Solia Selende.
"Recebemos denúncias de professores que estão a ser ameaçados de poderem ser suspensos", disse.
O Síndicato dos Professores diz estar atento às medidas que possam ser tomadas, mas aas autoridades do sector da educação afirma desconhecer o referido processo, disse o director, Mário Rodrigues.
"Nao tenho conhecimento de processo algum", disse.
Entretanto, um clima de suspeição e receios reina entre pais e encarregados de educação
O jurista, Agostinho Sicato , refere que à critica e escurtinio público, sobre a governação, é um exercício normal em democracia.
" Os nosso dirigentes tem de deixar de olhar para a critica como sublevação a norma, é um exercício norma”l, alertou Sicato.