O Hospital Regional de Malanje, na província angolana de mesmo nome, entrou numa fase de rotura de medicamentos, com incidência para os antirretrovirais e materiais consumíveis.
O diretor da unidade hospitalar, com capacidade de internamento de 400 pacientes, Isaac Savumbi, explica que o défice de fármacos aumentou com o impacto negativo da Covid-19.
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“Todo mundo ficou virado para a Covid-19 até as indústrias produtoras baixaram a sua produção, os recursos são escassos, naturalmente ninguém consegue comprar o que devia”, diz, justificando “os meios que estamos a utilizar são meios que já tivemos em stock, já estamos a ter falência em alguns medicamentos e o que se dava para três meses agora estamos a reduzir para 15 dias, por exemplo”.
As consultas externas continuam suspensas desde Março último, embora, admite Savumbi, "não se descarte um ou outro caso de malária".
Entretanto, afirma, que "que a população vai entendendo, porque os hospitais se tornaram zonas de risco”.
Na maternidade do Hospital Provincial Materno Infantil de Malanje 11 profissionais de saúde estão em quarentena institucional depois de terem mantido contato com uma paciente de 20 anos de idade que testou positivo à Covid-19.
A parturiente transferida do município de Xá-Muteba, Lunda Norte, deu à luz gémeos mas faleceu na madrugada desta quarta-feira, 29.
A sala onde foi assistida foi igualmente isolada.