Hillary Clinton anunciou hoje, 12, que vai concorrer à indicação do Partido Democrata para ser candidata à Presidência dos Estados Unidos em 2016.
"Os americanos comuns precisam de um defensor. E eu quero ser esta pessoa", disse Clinton num video de lançamento da sua campanha divulgado na Internet.
A ex-primeira dama, antiga senadora e ex-secretária de Estado afirmou que "os americanos têm lutado para sair de um período económico difícil, mas as cartas ainda estão dispostas em favor dos que estão no topo".
Depois de ter perdido a indicação do Partido Democrata para o actual presidente Barack Obama, Hillary Clinton quer enfatizar os seus planos para lidar com a desigualdade económica e capitalizar a sua tentativa histórica de ser a primeira mulher a assumir o comando dos Estados Unidos.
Segundo os seus assessores, Clinton tem pela frente o desafio será o de mostrar um lado mais pé no chão ao se conectar com os eleitores comuns. Críticos, incluindo progressistas dentro do seu próprio partido, dizem que depois de décadas como esposa do ex-presidente Bill Clinton, senadora e secretária de Estado, ela perdeu o contacto com o povo.
Numa nota divulgada no sábado, 11, o coordenador da campanha de Hillary Clinton, Robby Mook, disse a funcionários que, apesar da meta ser eleger Hillary presidente, a campanha não é sobre ela, mas sobre os "americanos comuns".neste domingo para criticar a maneira como Hillary lidou com o ataque contra a missão diplomática dos EUA em Benghazi, na Líbia, em 2012.
Do lado republicano, os senadores Ted Cruz e Rand Paul já anunciaram a sua candidatura à indicação do partigo em 2016.