Filmes provenientes de vários cantos do mundo estão à mostra no “São Tomé Festfilm” desde a passada quarta-feira até domingo, 19.
Foram agrupados em quatro categorias ao concurso, com longa-metragem, documentários, animação e curta-metragem.
O principal objectivo do São Tomé Festfilm está definido desde a sua primeira edição.
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Hamilton Trindade, membro da Associação São-tomense de Entretenimento e Comunicação Multimédia, organizadora do festival, considera que é preciso ultrapassar os obstáculos que impedem os cidadãos de cultivarem o hábito de ir ao cinema.
“Trazer filmes de realizadores de outros países para serem exibidos em São Tomé é uma boa iniciativa” considera o actor são-tomense Joelci da Trindade, que, entretanto, lamenta a falta de cineastas e realizadores nacionais.
Para o actor, a ausência de realizadores e cineastas estrangeiros nesta terceira edição do Festival Internacional de Cinema de São Tomé e Príncipe não retira o brilho e importância ao evento.
A maioria do júri, que irá avaliar os 39 filmes em competição, também não está presente no país, o que, para a organização, não influencia a dinâmica do concurso.
De acordo com outro membro de organização, Rita Capucho, os filmes seleccionados em parceria com instituições internacionais passaram por vários critérios.
A terceira edição do São-Tomé Festfilm teve a sua abertura oficial na quarta-feira, 15, no Centro Cultural Português na capital são-tomense.
Entre os filmes exibidos na sessão de abertura, destaque para dois documentários produzidos na era colonial em São Tomé e Príncipe e cedidos pela Cinemateca Portuguesa.
A apresentação desses filmes enquadra-se no tema “memórias de São Tomé” que o festival desenvolve na presente edição.
Tal como na edição passada, a organização do festival também dedica este ano uma atenção especial ao público infantil, tendo agendado sessões de filmes de animação nalgumas escolas do ensino básico.