Guiné-Bissau: Salários em atraso dividem Governo e sindicalistas

Francos CFA, moeda da Guiné-Bissau

União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) diz que está indignada com o que considera cancelamento de salário por parte do Executivo guineense.

A posição dos sindicalistas surge após as autoridades terem anunciado que o pagamento de salários estava condicionado à justificação de faltas cometidas durante o período de greve da função pública.

O Secretário Geral da UNTG, Júlio Mendonça, reconhece que é de Lei o desconto dos dias da greve, contudo adverte que a paralisação na função publica só será levantada mediante o pagamento de todas as dívidas que o Estado tem com os funcionários públicos.

Mendoça disse que “o presidente (Úmaro Sissoco Embaló) deve saber que o país que está a representar agora tem dívida com os servidores públicos desde 2003 à presente data. Agora, a nossa preocupação vai centrar-se no pagamento cabal destas dívidas até ao último funcionário. A partir daí suspender a greve”.

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