As mulheres, jovens e grávidas do grupo etário entre os 19 e 49 anos são os mais afetados pelo HIV, o virus que causa a Sida, na Guiné-Bissau.
As autoridades dizem que, no país de cerca de dois milhões de habitantes, a taxa de seroprevalência é estimada em 5,3%, equivalente a 44 mil pessoas. É das mais altas da África occidental.
Para contrariar esta tendência, a Secretária Executiva do Secretariado Nacional de Luta Contra Sida, Fatumata Djaló aponta a prevenção como chave.
“O nosso foco será realmente a prevenção. É que, na nossa opinião, a prevenção foi deixada de lado nos últimos tempos,” disse Djaló.
No país, apenas 15.500 pessoas estão em tratamento antirretroviral, medicamentos que, segundo a instituição de luta contra VIH/SIDA, estão garantidos até o final deste ano.
Muitos ativistas de luta contra o VIH continuam a dizer que o Estado guineense pouco tem feito, relegando esse papel às organizações internacionais.
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