As autoridades de Bissau estão a implementar o Plano da União Africana sobre a delimitação das fronteiras, enquanto um dos focos de conflito entre as populações e entre os Estados membros da organização.
Através da criação da Comissão Nacional de Fronteiras Terrestres e Marítimas, o Governo guineense espera corrigir eventuais imprecisões nas suas linhas fronteiriças com o Senegal e a Guiné Conacri.
O mais saliente registo de conflito entre a Guiné-Bissau e os países vizinhos, envolvendo os Estados, reporta os anos 80, quando as forças armadas nacionais se envolveram em algumas escaramuças com a forças senegalesas, na sequência do litígio sobre uma parte do território marítimo, considerado rico em petróleo.
A situação viria a culminar na assinatura de um acordo que criou a Zona de Partilha Conjunta de Recursos Haliêuticos e Pesqueiros entre os dois Estados.
Balbina de Pina Gomes, Secretária Executiva da Comissão Nacional de Fronteiras Terrestres e Marítimas, afirma que é preciso a reposição ou exatidão nas linhas fronteiriças entre a Guiné-Bissau e os países vizinhos, nomeadamente, o Senegal e a Guiné Conacri.
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