Guiné-Bissau: “Não podemos aceitar a pobreza”, Iancuba Indjai

Foto de arquivo

A Guiné-Bissau assinala no próximo dia 24 de Setembro o quinquagésimo aniversário da sua independência, com cerca de 67% da população na pobreza.

Esse quadro é por muitos questionado, tendo em conta os recursos naturais do país.

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Iancuba Indjai, aluno da antiga Escola Piloto, considerada a base da formação ideológica do PAIGC durante a luta de libertação nacional, recorda a visão de Amílcar Cabral sobre o combate a pobreza na Guiné e Cabo Verde.

“Os 50 anos da independência que tivemos, deve servir de reflexão para todos os guineenses, independentemente da cor partidária, e de decidir, de forma clara, que não podemos aceitar a pobreza, sobretudo a falta de saúde e a fome”, diz Indjai.

Indjai, também antigo combatente da liberdade da pátria, e fundador da ONG AiFA-PALOP, defende que o pensamento de Cabral no domínio de combate a pobreza, jamais foi promovido nas diferentes fases de Governação na Guiné-Bissau.

“Como cabralista, lamento o estado que o meu país se encontra. Acho que não há qualquer “cabralista” ou quadro guineense que tenha convivido com Amílcar Cabral que ficaria satisfeito com a situação em que se encontra o meu país”, diz.

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