Os sindicatos guineenses dizem que uma grande parte de funcionários públicos participa, a partir desta segunda-feira, 9, na greve de cinco dias para exigir, entre outros, o cumprimento da lei geral do trabalho e o pagamento de salários em atraso.
A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) estima que participem, pelo menos, 70 por cento de funcionários públicos.
O correspondente da VOA em Bissau notou a ausência de funcionários no locais de serviço.
Reporta-se que as autoridades pediram aos funcionários para não aderir e evitar descontos, o que os lideres sindicais condenam.
“A lei está clara. Posso exigir o meu direito e tenho consciência clara de que não vou ser pago nos dias da greve (…) o Governo não deve intimidar os trabalhadores para não aderirem à greve”, disse o sindicalista João Domingos da Silva, da UNTG.
O sindicalista desmentiu que o Governo tenha convocado um encontro negocial com a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné.
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