O líder do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), Braima Camará, diz que a Guiné-Bissau está a ser conduzida por uma ditadura e que põe em causa a democracia.
“Não é normal. É intolerante. Vim morrer aqui na minha terra. Basta. Isso é uma ditadura. Não é possível”, disse Camará, no sábado (3).
Camará fez a declaração na sequência da detenção, por algumas horas, de 12 dos seus dirigentes, incluindo um deputado, quando foram-lhe receber no aeroporto.
Ainda sobre os últimos desenvolvimentos, o presidente interino do PRS, Fernando Dias, confrontado com uma forte oposição interna, e de costas voltadas com o presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, afirmou ontem (4) que a democracia está a ser posta em causa na Guiné-Bissau e questionou o silêncio da comunidade.
Veja Também Guiné-Bissau é o mais corrupto dos PALOP, diz Transparência InternacionalE hoje, o presidente Umaro Sissoco Embaló, disse que “quem me conhece sabe que não posso ter cultura de violência. Não. Isso não pode fazer parte de mim”.
“A cultura de violência não pode fazer parte da cultura de Umaro Sissoco Embaló,” destacou.
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