O Governo guineense decidiu baixar o preço do arroz, a base da dieta alimentar dos guineenses, na ordem de 22%. O saco de 50 kgs passa de 22.500X para 17.500 Fcfa.
Para acompanhar a materialização da decisão, o elenco dirigido por Geraldo Martins disse que fará a fiscalização no terreno, através da Inspeção-geral do comércio.
A medida, resultante do acordo entre o Executivo e os operadores económicos, visa, segundo Martins “mitigar a crise socioeconómica no país desde a vigência da pandemia de COVID-19 em 2020”.
No final da primeira reunião do Conselho de Ministros do novo Governo, que teve lugar esta terça-feira, 22, Martins anunciou também que “instruiu o ministério do Interior, Comércio e Economia e Finanças para a remoção de todas as barreiras não tarifárias para o escoamento da castanha de caju do interior do país para Bissau”.
A decisão vai permitir que a grande quantidade da castanha de caju que ainda se encontra no interior do país possa ser transportada para o principal porto de exportação do maior produto económico da Guiné-Bissau.
Geraldo Martins disse que “o objetivo é que todo o produto possa ser escoado e exportado rapidamente” para o estrangeiro.
A questão da castanha de caju e os preços de produtos de primeira necessidade, caso do arroz, fazem parte dos compromissos eleitorais da Plataforma de Aliança Inclusiva (PAI-Terra Ranka) nas últimas eleições de 4 de junho passado.