Domingos Simões Pereira, que foi impedido, ontem (16) de ter acesso ao caminho que dá à sede do seu partido, diz que o acto é inaceitável, porque o país está em plena campanha eleitoral e não Estado de sítio.
O líder do PAIGC regressava ao país depois de meses no estrangeiro.
“Isso é inaceitável. Estamos a atingir um ponto de ruptura. Não queremos a violência, mas se a violência vier a ser a única forma de fazer valer os nossos direitos e as nossas liberdades, que seja. Também, que seja a última vez que isso aconteça, pois não podemos permitir isso”, disse Pereira, rodeado de apoiantes.
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Pereira acrescentou: “Estamos nas eleições legislativas e os partidos políticos é que são convocados. Quem é o titular de órgão da soberania não tem nada a ver com eleições legislativas. Portanto, deve ficar à margem e assim ser árbitro para acalmar o ambiente político. Mas quem decidir fazer parte deste jogo, significa que quer ser confrontado”.
De referir que, na segunda-feira, o Presidente do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), Botché Candé, denunciou que um dos seus dirigentes foi alvo de uma abordagem agressiva, no leste do país, por parte dos elementos da guarda nacional.
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Candé disse que o seu militante foi coagido e convidado por agentes de segurança a deixar o seu partido para militar no MADEM-G15, o que, para o líder do PTG é mau.
Fernando Dias, presidente do Partido da Renovação Social, pediu “uma festa da democracia”, através de discursos de paz, unidade, fraternidade e sem provações.
Mas, avisou que não vão aceitar que os seus votos sejam roubados nas urnas. Daí o apelo à Comunidade Internacional para que seja mais vigilante.
E o cordenador do MADEM-G15, Braima Camará, afirma que não vai permitir a instabilidade no país, o líder do APU-PDGB.